“Qual câmera eu devo comprar?”

Já inicio o texto com título entre aspas, pois é uma das perguntas que eu mais vejo em fóruns, ou mesmo aqui nos comentários deste blog. E pretendo fazer uma reflexão sobre o tema. Aviso: você pode se ofender com o que vai ler aqui, mas no fundo, se você ficar ofendido, é porque realmente necessita refletir mais sobre o tema. Aviso (2): alta quantidade de analogias.

Sempre me deparo com a famigerada pergunta do título pela internet afora (ou seria adentro?). Uso o exemplo de câmera de vídeo porque faz parte de meu trabalho, e porque basicamente só escrevo sobre câmeras por aqui. Porém, esse exemplo pode ser usado para muitas outras áreas e especialidades profissionais. E eu pergunto: você, caro amigo leitor, chega num restaurante e pergunta para o garçom: “O que eu devo comer, frango ou peixe?”. Imagino que não, certo? Não fazemos essa pergunta ao garçom porque escolhemos nossa comida conforme nosso gosto, e também pela vontade do momento, caso haja mais de uma opção agradável ao paladar. E nossas opções culinárias acontecem simplesmente pela experiência passada. Você experimenta toda uma sorte de comidas durante sua vida, e grava aquilo que mais lhe agrada, para nortear as escolhas posteriores.

E é sobre experiência que eu quero falar. Com a popularização da internet, com seus fóruns, comunidades de orkut, blogs, twitter e tudo mais, ficou muito fácil pedir para que outras pessoas façam escolhas por você. Muitas vezes é pura preguiça. É também uma coisa meio subconsciente, tipo “se não der certo, vou xingar muito no twitter esse cara que me indicou tal câmera”. Ou seja: como não há capacidade para escolher por conta própria, a pessoa acaba terceirizando a escolha, e junto terceiriza a responsabilidade por uma possível escolha errada. Só que o dinheiro investido é seu, e não de quem te indicou o item x ou y.

Eu costumo dizer também que isso é reflexo da sociedade em que vivemos. Tudo começa no ensino público fundamental, uma porcaria, que é onde deveríamos aprender a pensar por conta própria. Falta incentivo para o estudo, tanto vindo da escola quanto dos pais. Lembra aquela prova que você colou do coleguinha do lado? Uma vez ou outra ainda vai, eu também colei na escola. O problema é quando a cola torna-se constante, e seu sucesso escolar passa a depender dos outros. Nesse caso, você corre um sério risco de depender dos outros para seu sucesso profissional.

Então voltamos à pergunta sobre as câmeras… Eu parei, já faz algum tempo, de indicar modelo A ou B de câmera, seja onde for que me perguntem. Geralmente eu sugiro que a pessoa vá procurar informações sobre cada modelo, e se vire pra decidir entre A ou B por conta própria. Muitos me chamam de arrogante, dizem que eu não gosto de ajudar, entre outras coisas mais pesadas. Só que não percebem que o que estou fazendo nada mais é do que tentar corrigir essa falta de incentivo que ocorre dentro de casa ou na escola, quando a pessoa ainda está em formação. Geralmente não vai adiantar muito, mas eu tento plantar a sementinha. Tenho convicção de que isso é a melhor ajuda que eu posso dar. E se eu consigo fazer a pessoa pensar por conta de uma escolha de câmeras, há boas chances desse pensamento se estender pro restante das escolhas de sua vida.

Aí caímos na política. Você, que analisa os candidatos friamente, estuda as propostas e o bem que elas podem fazer para a sociedade, não tem calafrios só de pensar que há milhões de brasileiros escolhendo candidatos por conta de indicação de outras pessoas, em grande parte porque não tem estudo suficiente para analisar cada um? É parecido com esse negócio das câmeras. Você sempre vai achar alguém disposto a te falar o que deve fazer, e isso é que me assusta.

Por isso, sempre vou dizer: procure saber, e faça sua própria escolha. Muita gente vai se magoar? Vai. Mas a minha parte eu estou fazendo, para tentar melhorar, nem que seja um pouquinho, as coisas aqui em nosso país.

Futuro do vídeo digital: RAW

A tecnologia para produção de vídeo digital vem caminhando a passos largos nos últimos anos. Dezenas de formatos de gravação, modelos de câmeras, aumento de resolução, entre muitos outros detalhes. Porém, dois detalhe são mais importantes, na minha humilde opinião: aumento da velocidade de transmissão, e maior capacidade de armazenamento de dados, e ambas com preços em queda. E isso vale para as câmeras, tanto quanto para os sistemas de edição.

Hoje, quem não tem rios de dinheiro para investir em equipamentos que custam dezenas de milhares de dólares, acaba ficando preso a formatos de gravação de vídeo com grande compressão e, consequentemente, boas quantias de dados desperdiçados em detrimento de uma suposta eficiência. Basicamente estamos sendo forçados a captar e editar em formatos que seriam originalmente voltados apenas à finalização e distribuição de material. Por esse motivo, somos forçados a fabricar um visual direto na câmera, que nos dá pouca margem de trabalho artístico na pós-produção, e força a tomar decisões rápidas na hora de gravar, que podem ser equivocadas sob pressão. Fazendo uma analogia com o mundo da fotografia profissional digital, somos obrigados a usar o arquivo JPEG para editar no Photoshop e montar o álbum para o cliente.

Ainda fazendo o paralelo com a fotografia still, quem é fotógrafo profissional sabe o poder que o arquivo RAW tem. Basicamente você tem um negativo digital das fotos, onde é possível aplicar e testar parâmetros sem danificar o material bruto, ficando com muito mais liberdade, e podendo aproveitar muito melhor a qualidade que a câmera pode oferecer.

Os dados contidos num arquivo RAW são tirados direto do sensor de imagem, sem processamento. O sensor, por sua vez, é feito de materiais que captam a luz e a “enxergam” de um modo diferente do que o olho humano. A maioria das câmeras de vídeo processam esses dados de forma que eles fiquem próximos ao que seria normal para nossos olhos verem, e gravam num formato de arquivo pré-definido. Porém, se alguma coisa não está configurada de forma certa nessa câmera, o que foi gravado fica moldado de forma errada, com pouca margem para ser reformado. Com o RAW, a história é diferente, pois até o balanço de branco é feito posteriormente, na edição. Com uma câmera que grava em RAW, você fica livre para pensar somente no enquadramento e exposição da cena no set, deixando o trabalho artístico para a pós-produção, onde as decisões podem ser tomadas com mais calma.

Para trabalhar com RAW em vídeo, a opção atualmente mais em conta do mercado é a câmera RED ONE, que, num pacote completo e funcional, não custa menos de 50 mil dólares. A própria RED já vem anunciando há algum tempo sua opção mais barata e que já foi mencionada neste blog, a Scarlet, que trará toda a força do RAW para um patamar de preço à partir de 5 mil dólares. Não duvido nada que Canon, Sony e Panasonic já estejam desenvolvendo algo parecido (com gravação em RAW) para o mercado de baixo custo. A tecnologia de cartões SDXC está aí, aumentando capacidade e velocidade, além do bom e velho CompactFlash, usado na RED ONE e em boa parte das câmeras fotográficas profissionais.

E estas tecnologias de armazenamento me levam de volta ao primeiro parágrafo deste texto, puxando a conclusão: o RAW só não é difundido como formato de captação de vídeo porque gera arquivos muito grandes, que demandam muito espaço e alta velocidade de processamento de dados para armazenamento. Com o barateamento das tecnologias mais atuais, o RAW começa a ficar mais perto das produções pequenas, e possivelmente já esteja logo ali, virando a esquina.

São tempos interessantes para estar ativo nesta indústria de produção audiovisual.

Sony prepara nova linha NXCAM

Segundo o blog TecnoTur, A Sony está preparando o lançamento de uma nova linha de câmeras, denominada NXCAM.

Sony NXCAM

O signatário do blog acima citado, Allan Tépper, afirma já estar com um modelo de pré-produção da nova série de câmeras, a qual ele diz ser muito parecida com a HVR-Z5.

Alguns detalhes sobre o novo equipamento:

– Gravação H.264 no formato AVCHD, em até 24mbps, full raster 720p e 1080i/p (onde os modos progressivos são realmente nativos).

– Gravação de áudio linear PCM, ao invés do Dolby Digital, normalmente usado nas câmeras AVCHD.

– 3 sensores CMOS EXMOR de 1/3″ e lentes Sony G, exatamente como na Z5.

– Gravação em cartões Memory Stick PRO DUO, PRO-HD Duo, ou em uma nova unidade externa NXCAM de memória flash, um tipo de SSD (ainda sem preço definido).

– Saídas HDMI e SD/HD-SDI, com sinal 10-bit 4:2:2, muito úteis para monitoramento de alta qualidade, ou gravação em dispositivos externos como o KiPro (AJA), ou nanoFlash (Convergent Design).

– Opção para sincronia entre várias câmeras, muito interessante para gravação de eventos.

– GPS embutido, que grava informações de localização geográfica nos metadados.

Por enquando a Sony não informa mais detalhes sobre modelos e preços. O anúncio oficial está previsto para Janeiro. Mais informações no link do começo deste artigo.

Sony PMW-EX1R

Anunciada recentemente pela Sony, vem para substituir a PMW-EX1, com algumas modificações relevantes, que listo abaixo:

– Suporte a Memory Stick, através de adaptador
– Botão de atalho para a função S&Q Motion
– Saída HDMI
– Modos de gravação em Definição Standard (incluindo DVCAM)
– Modo de gravação em 1440×1080 em 35mbps (XDCAM HD)
– Cache recording de até 15 segundos
– Novo viewfinder com mais qualidade (o da EX1 é praticamente inútil)
– Inversão de imagem para uso com adaptadores de lentes fotográficas
– Melhor ergonomia, com novo design do Hand grip, e melhoras nos botões, principalmente o Power Switch.

São várias modificações, que trazem algumas funcionalidades e melhorias pedidas pelos usuários. Sinal de que a Sony está escutando o que nós queremos de uma boa câmera (e a RED fazendo escola…). O que é mais importante dizer: sensores, lente e os formatos de maior qualidade para gravação (HQ) continuam os mesmos. Isso significa que aqueles que compraram uma EX1 recentemente (meu caso) não precisam se descabelar. As duas câmeras (EX1 e EX1R), em seus modos de maior qualidade, continuarão gerando imagens rigorosamente iguais, apesar das modificações no novo modelo.

Segundo o press release da Sony, os modos de gravação em definição standard foram solicitação de usuários da Ásia e América Latina. Eu só tenho uma leitura disso: estamos atrasados. Em fóruns, a maioria dos usuários europeus e norte-americanos acharam dispensável essa adição. E isso encarece a câmera. Ela ainda não caiu no mercado, mas parece que custará pelo menos 1.500 dólares a mais que a atual EX1. Pagar 1.500 dólares para andar pra trás? Eu acho que não…

Funcionalidades que, na minha humilde opinião, fazem diferença: todas as citadas mais acima, tirando a adição dos modos de gravação standard e XDCAM HD. Eles valem a diferença de preço? Não! Tirando os novos modos de gravação, as outras modificações são relativamente fáceis de serem implantadas, demandando pouca mudança interna. Eu acho que compensaria a mudança se fosse oferecido também um modo 1920×1080 com 50mbps 4:2:2.

E a EX1 foi tirada de catálogo. Boa sorte para quem iria comprar uma agora, e terá que pagar uns tostões a mais pelo modelo atualizado. E espero que as novas funcionalidades façam valer a diferença de preço.

Canon anuncia nova DSLR EOS 7D

A Canon acaba de anunciar o lançamento de uma nova câmera fotográfica digital, a EOS 7D.

A nova câmera conta com sensor APS-C de 18 megapixels, e adiciona recursos de vídeo há muito tempo pedidos pelos usuários da 5D Mark II: vídeo Full HD em 24, 25 e 30p, e 720p em 50 e 60p, na mesma compressão h.264 usada na 5DMK2.

Mas eu fico aqui pensando: precisava lançar uma nova câmera para adicionar estes recursos de vídeo? Eu acredito que os usuários de vídeo da 5DMK2 ficarão um pouco bravos, e com razão. Bastava uma atualização de firmware… Aliás, seria muito inteligente por parte da Canon adicionar os recursos da 7D numa atualização para a 5DMK2.

De qualquer forma, a nova 7D é uma opção sólida (mais que a 5DMK2) para os entusiastas da cinematografia DSLR. E para esses entusiastas, aqui vai uma artigo muito interessante, do blog ProLost: Canon 7D.

Ética? É de comer?

Dias atrás aconteceu, novamente, algo que está se tornando frequente. E acredito que não somente para mim. Resumindo, mais uma vez enfrentei uma mistura de concorrência desleal com desconhecimento (e ganância) de um cliente. Só pra ter uma idéia, eu tive acesso ao orçamento do concorrente, que não especificava quase nada do serviço, e ainda tinha erros grosseiros de gramática básica, que até o Word corrigiria.

Será que ninguém vê isso? Será que o presidente da empresa é tão ignorante? Ou será que ele apenas é mais um espertinho, se fazendo de bobo para desvalorizar o serviço dos outros? Eu voto na última opção. Para essas pessoas, na maioria das vezes, o serviço dos outros nunca tem valor. Já cansei de ouvir: “você tem que me fazer um descontinho, que depois vou trazer muito mais serviço para você”. Quem já fez a besteira de cair nessa balela sabe muito bem que o cara nunca mais volta, pois no próximo serviço vai bater na porta de outro com a mesma história. E normalmente quem cai nessa são esses caras que detonam o mercado fazendo trabalhos a preço de banana, que se acham mais espertinhos que a concorrência. E assim caminha a humanidade.

E eu fico perplexo com a falta de autorreflexão desse povo. Acompanhe meu raciocínio. A pessoa monta uma produtora de vídeos sem saber o que é uma objetiva, achando que é fácil e que vai ganhar um montão de dinheiro. Aí, como não tem conhecimento nem portfólio, tem dificuldade para pegar serviços. Ele olha pra concorrência, e vê que cobram, por exemplo, 5 mil reais para fazer um vídeo. E vem o “brilhante” pensamento: “se eu cobrar metade disso, com certeza vou fazer mais que o dobro de trabalhos que esses caras fazem!”. A pessoa baixa o preço, rala o mercado, e por um tempo consegue enganar alguns clientes. Até aparecer outro mais “espertinho”. Esse novo espertinho baixa mais ainda o preço do anterior, que quando se dá conta, perdeu boa parte dos trabalhos que tinha. E assim forma-se um círculo vicioso, até que não compensa mais fazer os vídeos porque o valor não paga os salários, contas e nem o investimento em novas tecnologias. Ou seja: os caras cavam a própria cova, e muitas vezes a dos outros que ficaram sem trabalho por causa da concorrência desleal e burra.

Ah, e o cara que contrata o espertinho normalmente acaba com um vídeo de qualidade duvidosa, que mais mancha do que exalta a qualidade de sua empresa. Nessa altura do campeonato, ele não vai pagar pra fazer outro vídeo com qualidade decente, e ainda acaba criando uma imagem negativa de quem produz vídeos, e a tendência é generalizar.

Enfim, esse pessoal segue aquela velha máxima: “o mundo é dos espertos”. Não o meu mundo.

Efeitos para Filmes de Ação

Para quem gosta de (e trabalha com) efeitos especiais, há uma bela coleção de vídeos para composição, à venda no VideoCopilot. Acessem e vejam o vídeo de demonstração.

Essa coleção conta com 20 categorias distintas, nas quais estão distribuídos 500 clipes.

Vale a pena dar uma olhada. A Coleção está disponível em duas versões: uma com resolução em 720p (1280×720), por US$99,95, e outra em 2K (2048×1152), por US$249,95. Mesmo a versão 2K sendo mais cara, ainda é barata perto das possibilidades que ela traz para quem trabalha com efeitos visuais.

Quem comprar ainda leva de bônus 60 minutos de treinamento para After Effects, e 20 efeitos sonoros.

Qualidade do Áudio

Sempre que vejo produções amadoras, semi-profissionais e até algumas profissionais, uma das primeiras ressalvas que faço é sobre o som. É praticamente regra produções com boas imagens, boas histórias, porém com uma qualidade de áudio ruim, muitas vezes sofrível, a ponto de mal dar pra entender o que as pessoas em cena estão falando.
O principal motivo disso é a falta de atenção, deixando o som como último detalhe a ser resolvido antes de gravar. E isso acontece porque, na maioria dos cursos de Audiovisual que tenho notícia, os alunos mal aprendem o que é uma boa captação sonora, com as ferramentas adequadas.
Não é demais dizer que um áudio de baixa qualidade derruba qualquer produto audiovisual. O nome já diz tudo: AUDIOvisual. Uma coisa não anda sem a outra.
Detalhes importantes a serem levados em conta: qualidade dos microfones, posicionamento dos microfones, artifícios anti-ruído, e qualidade do dispositivo de gravação de áudio.
Hoje recebi um vídeo interessante, onde há uma pequena (porém esclarecedora) explicação sobre o que usar para obter um bom áudio em campo. Segue o link:
Anatomia de uma bolsa de áudio. (em inglês, pra variar)

Sempre que vejo produções amadoras, semi-profissionais e até algumas profissionais, uma das primeiras ressalvas que faço é sobre o som. É praticamente regra produções com boas imagens, boas histórias, porém com uma qualidade de áudio ruim, muitas vezes sofrível, a ponto de mal dar pra entender o que as pessoas em cena estão falando.

O principal motivo disso é a falta de atenção, deixando o som como último detalhe a ser resolvido antes de gravar. E isso acontece porque, na maioria dos cursos de Audiovisual que tenho notícia, os alunos mal aprendem o que é uma boa captação sonora, com as ferramentas adequadas.

Não é demais dizer que um áudio de baixa qualidade derruba qualquer produto audiovisual. O nome já diz tudo: AUDIOvisual. Uma coisa não anda sem a outra.

Detalhes importantes a serem levados em conta: qualidade dos microfones, posicionamento dos microfones, artifícios anti-ruído, e qualidade do dispositivo de gravação de áudio.

Hoje recebi um vídeo interessante, onde há uma pequena (porém esclarecedora) explicação sobre o que usar para obter um bom áudio em campo. Segue o link:

Anatomia de uma bolsa de áudio. (em inglês, pra variar)

Michael Jackson: Geek?

Agora pouco recebi um email, newsletter da revista Videomaker dos EUA, e nele uma pequena nota sobre uma coisa muito interessante: parece que Michael Jackson era bastante interessado pelo assunto mais tratado neste blog, as câmeras de vídeo.
No link abaixo há um pequeno texto falando sobre isso, além um trecho do making of de uma entrevista de 2006, onde MJ demonstra-se curioso sobre as câmeras usadas pela produção (Sony HDW-F900 e HVR-Z1U).
Michael Jackson Gets His Geek On
O que mais me impressiona no vídeo não é o interesse pelas câmeras em si, mas sim essa faceta mais humana do superastro, que mais parecia uma entidade de algum lugar menos deste planeta. É um interesse quase juvenil, bem típico de um adulto que nunca deixou de ser criança.

Agora pouco recebi um email, newsletter da revista Videomaker dos EUA, e nele uma pequena nota sobre uma coisa muito interessante: parece que Michael Jackson era bastante interessado pelo assunto mais tratado neste blog, as câmeras de vídeo.

No link abaixo há um pequeno texto falando sobre isso, além um trecho do making of de uma entrevista de 2006, onde MJ demonstra-se curioso sobre as câmeras usadas pela produção (Sony HDW-F900 e HVR-Z1U).

Michael Jackson Gets His Geek On

O que mais me impressiona no vídeo não é o interesse pelas câmeras em si, mas sim essa faceta mais humana do superastro, que mais parecia uma entidade de algum lugar menos deste planeta. É um interesse quase juvenil, bem típico de um adulto que nunca deixou de ser criança.